segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Pimenta no Brasil

Uma das principais características culturais das tribos indígenas que habitavam as terras brasileiras na época do descobrimento era o cultivo de pimentas. Após o descobrimento, as sementes e frutos de pimentas passaram a ser cada vez mais cultivados e disseminados entre vários povos e utilizados de diversas formas.

A "capital nacional da pimenta", como é conhecido o município de Turuçu no Rio Grande do Sul,[3] começou a cultivá-la no final do século XIX. Tal informação pode ser comprovada pelos depoimentos dos produtores da região, muitos deles já de idade elevada, tendo passado dos sessenta anos de idade, que relembram a cultura do cultivo, passada a eles por seus pais.

Em Minas Gerais, é muito empregada a pimenta-biquinho, a Capsicum chinense, onde também há mais cultivo da variedade. É utilizada em molhos e temperos.[1]

A variedade dedo-de-moça (Capsicum baccatum), uma das mais cultivadas, é originária do Brasil.[1]

A Capsicum frutescens, popularmente conhecida como pimenta-malagueta, é originária da Amazônia e é cultivada sobretudo em Minas Gerais, Goiás e Bahia.[1]

Benefícios à saúde

A pimenta faz bem à saúde e seu consumo é benéfico para quem tem enxaqueca. A substância química que dá à pimenta o seu caráter ardido é a capsaicina, a qual também possui propriedades benéficas à saúde. Ela provoca a liberação de endorfinas, substâncias que provocam uma sensação de bem-estar. As substâncias picantes das pimentas melhoram a digestão, estimulando as secreções do estômago. Possuem efeito antiflatulência. Favorecem a cicatrização de feridas. Existem estudos que demonstram que a pimenta é um potente antioxidante (antienvelhecimento) e anti-inflamatório. A pimenta possui propriedades anticâncer.[4]

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